O que é Urticária?

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Urticária é uma irritação na pele comum desencadeada por muitos fatores, incluindo certos alimentos, medicamentos e estresse.

A urticária causa sintomas como coceira intensa e ardor que podem preceder o aparecimento de pequenas elevações rosadas, com o centro mais claro, delimitadas por vergões avermelhados e inchaço.

As placas de urticária costumam coçar muito. Elas podem surgir de repente, em qualquer região do corpo, e desaparecer espontaneamente para ressurgir depois em outro local. Em geral, seu aparecimento está associado à ação da histamina.


Há casos em que a urticária vem acompanhada por angioedema, um inchaço proveniente das camadas mais profundas da derme que atinge sobretudo pálpebras, lábios, orelhas, pés, mãos e genitais. Embora pouco comum, o angioedema pode afetar a mucosa da boca e da garganta, a ponto de promover um bloqueio nas vias aéreas superiores e edema de glote, complicações graves da doença que põem a vida em risco.

A urticária é um distúrbio bastante comum. Estudos mostram que cerca de 20%, 25% das pessoas já manifestaram pelo menos um episódio da doença na vida. Estudos recentes apontam que, na maioria dos casos, a manifestação da urticária não está correlacionada com um processo alérgico.

Dependendo do tempo de evolução e das características da crise, a urticária pode ser classificada de diferentes formas:

* Urticária aguda – com duração inferior a seis semanas, constituída por um único episódio transitório e autolimitado, que não deixa marcas nem cicatrizes, mas pode ressurgir mais tarde, em outras áreas do corpo;

* Urticária crônica – quando a afecção persiste por mais de seis semanas, podendo permanecer ativa por meses ou anos.

A forma crônica pode apresentar-se de duas maneiras diferentes:

* Urticária crônica induzida – quando os sinais são desencadeados por um agente externo (frio, calor, pressão por roupas muito justas ou elásticos (dermografismo), vibrações, , sol, água, exercícios físicos, entre outros);

* Urticária crônica espontânea/idiopática – surge sem que se identifique um fator desencadeante, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento. Essa forma da doença afeta mais as mulheres do que os homens. Embora possa manifestar-se em pessoa de qualquer idade, o mais comum é manifestar-se entre os 20 e os 40 anos.

 Ainda não está completamente esclarecida a causadas crises de urticária.

Pesquisas mostram que a forma aguda pode ser desencadeada por estímulos de origem imunológica ou não imunológica. Nas não imunológicas, que incluem a urticária aguda alérgica e a urticária crônica induzida, a erupção cutânea é consequência de uma reação alérgica aguda a agentes físicos, tais como: certos medicamentos (AAS, diclofenaco, penicilina, anti-hipertensivos etc.), alguns alimentos (frutos do mar, ovos, nozes, leite, chocolate, conservas, etc.), picadas de inseto, ou ainda como reação à exposição direta da pele ao frio, ao calor, a raios solares, à água quente ou fria, e a exercícios físicos. As lesões podem surgir, também, em áreas da pele que estiveram sujeitas à fricção ou foram mantidas sob pressão (dermografismo).

É muito difícil definir o fator desencadeante de grande parte dos episódios de urticária crônica espontânea. Estudos recentes indicam que muitos desses quadros podem estar associados a uma doença autoimune, que se instala quando o sistema imunológico produz anticorpos que agridem o próprio organismo.

Sintomas: Coceira intensa e ardor são sinais que podem preceder o aparecimento das urticas, isto é, de pequenas elevações rosadas, com o centro mais claro, delimitadas por vergões avermelhados e inchaço.

O tamanho das lesões varia muito (de poucos milimetros a muitos centímetros). Elas podem irromper isoladas na pele ou formando placas. Embora desapareçam sem deixar marcas, podem voltar a manifestar-se em qualquer outra região do corpo.

Sintomas como falta de ar e dificuldade para engolir e falar, apesar de raros, são considerados complicações graves, tanto da urticária quanto do angioedema, e exigem atendimento médico imediato.
A urticária crônica não tem cura, mas as crises podem ser controladas com medicamentos. O objetivo é a melhora dos sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida dos portadores da doença.

O tratamento é estabelecido, individualmente, de acordo com as necessidades de cada doente.

Medicação de uso local não costuma apresentar resultados eficazes para o controle da doença.
Quando é possível identificar a causa das lesões, como ocorre nas urticárias agudas e nas crônicas induzidas, a primeira medida terapêutica consiste em suspender o contato com o agente desencadeante das crises.

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