Saúde do Homem: O homem principal vítima de câncer de pele no Brasil!

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Os homens são as principais vítimas de câncer da pele no Brasil. Essa é a conclusão de levantamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). No período analisado, de 2010 a 2019, do total de óbitos decorrentes de complicações dessa doença, 57,5% ocorreram na população masculina. Entre as mulheres foram 42,5%.

O trabalho revela outra situação preocupante no que se refere à saúde da população masculina: a prevenção ao câncer da pele não tem muita repercussão dentro deste segmento. Um exemplo é o que revelam números de exames realizados na rede pública para diagnóstico do câncer da pele.

O câncer da pele é um exemplo dos problemas de saúde no campo da dermatologia que são mais prevalentes entre os homens. Mas há outros, como a sífilis e a hanseníase. Todas essas são doenças com prevalência maior dentro da população masculina. Infelizmente, esse grupo ainda tem resistência em buscar orientação e ajuda nos consultórios médicos.

Carcinomas – O crescimento descontrolado das células que compõem a pele provoca o câncer de pele, que tem diferentes tipos. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Porém, mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele, devido à alta possibilidade de provocar metástase.

Os homens desenvolvem mais chances de desenvolver o câncer da pele por conta de hábitos que o colocam em risco. O homem sai muito mais de casa para trabalhar e para lazer. Assim, acaba se expondo muito mais ao sol, principalmente na zona rural,. No entanto, esse não é o único problema de saúde relacionado à assistência dermatológica envolvendo a população masculina.

Sífilis. Segundo o Ministério da Saúde, até o ano passado, a quantidade de homens contaminados era quase duas vezes maior do que de mulheres.
Essa doença é mais comum no homem, provavelmente, porque são indivíduos que adotam um comportamento de risco do ponto de vista sexual. Isso aumenta a possibilidade de adquirir a infecção pelo treponema, que é o causador sífilis.

Hanseníase – As bases analisadas pela SBD ainda revelam que a população masculina também se destaca nas estatísticas de hanseníase. No Brasil, os homens representam 55% do total de casos novos detectados na última década.

A hanseníase acomete mais o homem no mundo todo. Não há nenhuma diferença imunológica, genética e hormonal que justifique esse fenômeno. Acredita-se que esta alta incidência decorre de fatores como o homem ter que sair mais de casa para trabalhar e sua maior exposição em aglomerações, o que facilita contágio desta doença.

O homem deve evitar comportamento de risco. No campo sexual, deve ter o hábito de usar o preservativo. Quando o assunto é câncer de pele a grande estratégia é usar o filtro solar logo ao acordar, aliado à redução da exposição sol, sobretudo no período de 9h às 15h.

Queixas – Mas câncer de pele, sífilis e hanseníase não são os únicos problemas dermatológicos que afetam os homens. Os especialistas também citam outros que costumam levar homens aos consultórios, como a Alopecia.

Esse quadro se divide em dois tipos: cicatriciais e não cicatriciais. As mais comuns são a androgenética, conhecida popularmente como calvície, e a areata. Além dos eflúvios telógenos, que são períodos temporários de queda e rarefação. Ela destacou ainda que há manifestações que têm origem genética, autoimune ou decorrentes de episódios de estresse, por remédios ou outras doenças, como a covid-19.

Fica o alerta! Certamente, você já teve alguma experiência com seu pai, amigo ou marido, que mesmo com muita insistência, não procura a ajuda de um Médico Dermatologista por problemas na pele.

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